quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Clube de leitura une mulheres nuas a clássicos da literatura

Ler Pablo Neruda sem nenhuma peça de roupa no corpo não é exibicionismo. É apenas bonito. Quem defende essa ideia é a dançarina Michelle L’Amour, criadora de um clube de leitura que tem lotado livrarias nos Estados Unidos. Nos eventos, cinco mulheres leem suas passagens literárias preferidas em voz alta, vestindo apenas sapatos de salto, pérolas e algum enfeite na cabeça.


Os encontros são temáticos e já foram pautados por ficção científica, livros censurados, letras de música e até literatura de vampiros. No próximo dia 29, quem estiver em Chicago poderá conferir o evento especial de Halloween, no qual as participantes recitarão contos de horror.
A ideia de unir nudismo com literatura veio de um velho hábito de L’Amour, que decidiu torná-lo público ao lado de outras mulheres. “Este é apenas um grupo de lindas garotas que gostam de ler… nuas. Não há muito mais além disso”, diz a apresentação de seu site. O voyerismo de quem paga o ingresso para vê-las é apenas o complemento perfeito desse ato, garante.
Em pouco mais de um ano, as apresentações que começaram em Chicago se espalharam por Los Angeles, Nova York e outras oito cidades americanas. Em breve, o grupo deve estrear em Montreal, no Canadá. Entre as pessoas que já assistiram ao espetáculo há quem garanta que a voz é o que mais chama a atenção durante a narrativa. Para as meninas, despir-se e ler para estranhos é bem diferente de fazer striptease. “Continuamos vendo os mesmos rostos nos eventos e é por causa da literatura. Se você nos viu uma vez nuas, já nos viu. Então não se trata disso”, diz uma delas.

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